As dez mudanças que estão transformando organizações e o que fazer a respeito delas

A McKinsey & Company é uma empresa de consultoria empresarial americana que atende empresas, governos e outras organizações em consultoria estratégica. A origem do seu nome fantasia vem de 1926 de seu fundador James O. McKinsey, professor universitário pela Universidade de Chicago. A McKinsey é a mais velha e maior das “Big Three“, o grupo das três maiores consultoras estratégicas do mundo, a Bain & Company e o Boston Consulting Group (BCG) são as outras 2 consultorias. A McKinsey tem sido frequentemente reconhecida pela Vault Rankings como a consultora mais prestigiada do mundo.

Recentemente, a matriz americana da McKinsey publicou um amplo artigo: Ten shifts that are transforming organizations and what to do about them – traduzido como Dez mudanças que estão transformando organizações e o que fazer a respeito delas.

Por meio da Pesquisa sobre o Estado das Organizações, conversas com CEOs e suas equipes e os resultados de pesquisas recentes da McKinsey, foram identificados as dez mudanças organizacionais mais importantes com as quais as empresas estão lidando atualmente, a listar abaixo:

  1. Aumentando a velocidade, fortalecendo a resiliência
  2. ‘Verdadeiro híbrido’: O novo equilíbrio entre trabalho presencial e remoto
  3. Dando espaço para a inteligência artificial aplicada
  4. Novas regras de atração, retenção e evasão de talentos
  5. Fechando a lacuna de capacidade
  6. Caminhando na corda bamba do talento
  7. Liderança autoconsciente e inspiradora
  8. DEI – Realizando progressos significativos em diversidade, equidade e inclusão
  9. Saúde mental: Investindo em um portfólio de intervenções
  10. Eficiência recarregada

Acesse nos links acima os resultados da pesquisa e algumas análises e conclusões publicada pelos consultores da McKinsey

1 – Aumentar a velocidade, fortalecer a resiliência

A volatilidade é uma característica, não um problema, nas organizações de hoje. No entanto, metade dos entrevistados na Pesquisa sobre o Estado das Organizações afirmam que sua organização não está preparada para reagir a futuros impactos. Aqueles capazes de se recuperar rapidamente — e prontamente — de crises recorrentes podem obter vantagens significativas sobre os outros. Para ser capaz de fazer isso, é necessário organizar-se para uma resposta rápida, dar poder às pessoas e desenvolver uma cultura de aprendizado contínuo.

Dados estatísticos relacionados:

Na recuperação econômica de 2020-21, as empresas resilientes geraram um TSR (Total Shareholder Return) 50% superior ao de seus pares menos resilientes.

O TSR (Total Shareholder Return) é uma medida que avalia o retorno total para os acionistas de uma empresa ao longo de um determinado período de tempo. Ele leva em consideração tanto os ganhos de capital (aumento no valor das ações) quanto os rendimentos (como dividendos) durante esse período.

Essa medida oferece uma visão abrangente do desempenho financeiro de uma empresa do ponto de vista do acionista, incorporando tanto os ganhos de capital quanto os retornos de dividendos. Em geral, um TSR positivo indica um bom desempenho e retorno para os acionistas, enquanto um TSR negativo indica o oposto. O TSR é frequentemente usado para comparar o desempenho relativo de diferentes empresas ou investimentos.

2 – ‘True hybrid’: O novo equilíbrio entre trabalho presencial e remoto

Desde a pandemia, cerca de 90% das organizações adotaram diversos modelos de trabalho híbrido que permitem que os funcionários trabalhem remotamente em locais fora do escritório (incluindo casa) por parte ou maior parte do tempo. O importante é que as organizações forneçam estrutura e apoio em torno das atividades que são melhor realizadas pessoalmente ou remotamente. Ao permanecerem abertas a todo o universo de opções sobre como, quando e onde os funcionários trabalham, incluindo uma revisão das expectativas de desempenho, as organizações “verdadeiramente híbridas” podem se destacar como locais de trabalho desejáveis.

Dados estatísticos relacionados:

4 em cada 5 funcionários que trabalharam em modelos híbridos nos últimos 2 anos desejam mantê-los.

Mais de 80% dos funcionários que trabalharam em modelos híbridos nos últimos 2 anos desejam continuar com esses modelos. Em outras palavras, a grande maioria dos funcionários expressa uma preferência por manter um modelo de trabalho que envolve tanto o trabalho presencial quanto o remoto. Isso pode refletir uma satisfação significativa dos funcionários com a flexibilidade proporcionada pelos modelos híbridos.

3 – Abrindo caminho para a inteligência artificial aplicada

A IA não apenas tem o potencial de potencializar as operações de uma empresa; ela também pode ser usada para construir organizações melhores. As empresas já estão utilizando a IA para criar pipelines de talentos sustentáveis a longo prazo; melhorar drasticamente formas de trabalho; e realizar mudanças estruturais mais rápidas e baseadas em dados em suas organizações. À medida que as organizações aproveitam as oportunidades oferecidas pela IA, é necessário focar na incorporação de seu uso na cultura corporativa, contratar e desenvolver líderes com conhecimento em IA, e ser cuidadoso em relação aos riscos e preocupações éticas relacionados à IA.

Dados estatísticos relacionados:

As organizações utilizaram, em média, 3,8 capacidades de IA (por exemplo, geração de linguagem natural, visão computacional) em 2022, o dobro das 1,9 utilizadas em 2018.

4 – Novas regras de atração, retenção e evasão

As pessoas estão revisando suas atitudes em relação ao trabalho e no trabalho. Os funcionários que saem (ou que estão “saindo silenciosamente”) afirmam que não é apenas o dinheiro, equilíbrio entre vida profissional e pessoal, desenvolvimento profissional ou propósito que os trará de volta ao trabalho em 2023: é uma combinação de todos esses fatores. Na Europa, por exemplo, 35% das pessoas que deixam seus empregos citam expectativas de desempenho insustentáveis. As organizações podem responder adaptando as proposições de valor para os funcionários de acordo com preferências individualizadas, de maneiras que possam ajudar a reduzir a lacuna entre o que os trabalhadores de hoje desejam e o que as empresas precisam.

Dados estatísticos relacionados:

39% dos entrevistados em uma pesquisa recente conduzida em 7 países afirmam que planejam deixar seus empregos nos próximos 3 a 6 meses.

5 – Reduzindo a Lacuna de Capacidade

Empresas em diversos setores frequentemente anunciam elementos tecnológicos ou digitais em suas estratégias sem necessariamente terem as capacidades adequadas para integrá-los. Para obter uma vantagem competitiva, as organizações precisam construir capacidades institucionais – ou seja, um conjunto integrado de pessoas, processos e tecnologia que cria valor, permitindo que uma organização faça algo consistentemente melhor do que seus concorrentes. Isso significa preencher lacunas em suas atividades principais, que muitas vezes são resultado de recursos insuficientes ou comprometimento inconsistente.

Dados estatísticos relacionados:

Apenas 5% dos entrevistados afirmam que suas organizações já possuem as capacidades de que precisam.

6 – Equilibrando-se na Corda Bamba do Talento

Líderes de negócios têm há muito tempo percorrido uma corda bamba de talentos – equilibrando cuidadosamente os orçamentos enquanto retêm pessoas-chave. No atual cenário econômico incerto, as organizações precisam focar mais em encontrar maneiras de combinar os principais talentos com os papéis de maior valor. A ideia não é nova, mas é apropriada nesta era de modelos de trabalho híbridos, aumento da mobilidade dos funcionários e escassez de habilidades. Pesquisas da McKinsey mostram que, em muitas organizações, entre 20 e 30 por cento dos cargos críticos não são preenchidos pelas pessoas mais adequadas.

Dados estatísticos relacionados:

Os melhores desempenhos em uma função são 800% mais produtivos do que os desempenhos médios na mesma função.

7 – Liderança que é autoconsciente e inspiradora

Os líderes nos dias de hoje precisam se concentrar necessariamente em respostas de curto prazo para crises, mas também precisam pensar a longo prazo e cultivar comportamentos adequados. Eles precisam ser capazes de liderar a si mesmos, liderar uma equipe de colegas na alta administração e ter as habilidades e mentalidade de liderança necessárias para liderar em grande escala, coordenando e inspirando redes de equipes. Isso exige que os líderes desenvolvam uma consciência aguçada tanto de si mesmos quanto do ambiente operacional ao seu redor.

Dados estatísticos relacionados:

Apenas 25% dos entrevistados afirmam que os líderes de suas organizações estão engajados, são apaixonados e inspiram os funcionários da melhor maneira possível.

8 – Realizando progresso significativo em diversidade, equidade e inclusão

Muitas organizações estão focadas em diversidade, equidade e inclusão (DEI), mas, em muitos casos, as iniciativas não estão se traduzindo em progresso significativo. O que muitas vezes está faltando é uma ligação clara entre a estratégia DEI e a estratégia de negócios. Um caminho adiante é para os líderes serem mais sistemáticos desde cedo, considerando os objetivos e o nível desejado de impacto de seus programas. Para realizar aspirações DEI, os líderes precisarão identificar oportunidades para progredir dentro de suas organizações, bem como para melhorar suas comunidades externas e a sociedade.

Dados estatísticos relacionados:

Mais de 70% dos entrevistados afirmam que suas organizações expressam aspirações DEI transformadoras; apenas 47% afirmam ter a infraestrutura necessária para realizar essas aspirações DEI.

9 – Saúde mental: Investindo em um portfólio de intervenções

Nove em cada dez organizações ao redor do mundo oferecem algum tipo de programa de bem-estar. No entanto, as pontuações globais de saúde e bem-estar permanecem baixas, apesar de intervenções bem-intencionadas. A pesquisa destaca a ligação entre relatos de má saúde mental e bem-estar e problemas organizacionais, incluindo rotatividade, absenteísmo, menor engajamento e produtividade reduzida. Em 2023, as organizações precisam reorientar seus esforços para abordar as causas fundamentais dos desafios de saúde mental e bem-estar de maneira sistemática; soluções pontuais e incrementais não serão suficientes.

Dados estatísticos relacionados:

Funcionários enfrentando desafios de saúde mental e bem-estar têm 4 vezes mais probabilidade de querer deixar suas organizações.

10 – Eficiência recarregada

No clima de negócios incerto de hoje, as empresas estão reorientando a atenção para medidas de eficiência – mais de um terço dos entrevistados em nossa pesquisa lista a eficiência como uma das três principais prioridades organizacionais. Impulsionar a eficiência envolve mais do que gerenciar crises imediatas ou realizar o mesmo trabalho com menos recursos. Alocar recursos de maneira mais eficaz para onde eles mais importam promete benefícios substanciais, incluindo melhoria da saúde organizacional, maiores retornos para os acionistas e decisões melhores e mais rápidas. Ser eficiente muitas vezes significa depositar mais confiança em sua organização e capacitar os funcionários.

Dados estatísticos relacionados:

Aproximadamente 40% dos entrevistados apontam para uma estrutura organizacional complexa como causa de ineficiência, e uma proporção semelhante cita papéis e responsabilidades não claros.

Fonte:

Estudo da consultoria McKinsey & Company:
Ten shifts that are transforming organizations and what to do about them.

Traduzido como Dez mudanças que estão transformando organizações e o que fazer a respeito delas.

Tradução do ChatGPT – Diagramação gráfica portal BH1