Quando pessoas ao redor do mundo são convidadas a refletir sobre líderes inspiradores e líderes frustrantes, três fatores principais se destacam na diferença entre eles. Líderes inspiradores são visionários: enxergam o panorama geral e oferecem uma visão otimista e significativa do futuro. Isso atende à necessidade humana de significado e propósito. Líderes inspiradores são exemplos do comportamento desejado: são protetores calmos e corajosos, genuinamente apaixonados, extremamente competentes, mas também humildes. Isso atende à necessidade humana de proteção e paixão. Por fim, líderes inspiradores são ótimos mentores: empoderam, incentivam e demonstram empatia, mas também desafiam os outros a serem a melhor versão de si mesmos. Isso atende à necessidade humana de apoio e reconhecimento. Continuar lendo O que diferencia líderes inspiradores
Categoria: Liderança
Como os melhores conselhos de administração se engajam com a gestão
Os conselhos de administração (boards) enfrentam hoje um desafio complexo: como fornecer a supervisão adequada da gestão sem comprometer sua autonomia e eficácia. Muitas vezes, os conselhos mantêm um único modo de engajamento em todas as situações, independentemente do tipo ou da importância da decisão a ser tomada. Essa falta de flexibilidade pode comprometer significativamente a eficácia do conselho, especialmente em contextos complexos e em rápida mudança. Este artigo apresenta quatro modos de engajamento — passivo, mentor, parceiro e controle — destacando as características únicas de cada um. A chave para se tornar um conselho ágil é entender que o modo de engajamento apropriado depende da decisão a ser tomada. Diversos fatores podem influenciar a escolha do modo adequado, mas a pesquisa dos autores revela que quatro são críticos: impacto no valor, conflitos de interesse, implicações para a missão e talentos e capacidades. Conselhos ágeis não apenas melhoram sua própria eficácia, mas também fomentam uma relação mais colaborativa e produtiva com a gestão, impulsionando melhores resultados para as organizações e seus stakeholders. Isso não é apenas um diferencial, mas uma necessidade. Continuar lendo Como os melhores conselhos de administração se engajam com a gestão
O CEO da AXA fala sobre o seguro como uma ferramenta para gerar impacto positivo
A AXA é uma das maiores seguradoras do mundo, com um portfólio focado em seguros patrimoniais e de responsabilidade civil. Os líderes da empresa estão bem cientes dos riscos associados às mudanças climáticas, à instabilidade geopolítica, às crises de saúde pública e às tensões socioeconômicas. Desde que se tornou CEO da AXA, em 2016, Thomas Buberl tem direcionado a organização para seu papel social e societal. Ele explica por que decidiu se afastar do setor de combustíveis fósseis e como a AXA colabora com seus clientes para reduzir seu impacto ambiental e seus riscos. Uma das grandes áreas de inovação socialmente responsável da empresa é o grupo Emerging Customers, lançado em 2016 para atender a uma necessidade urgente: oferecer seguros para clientes de baixa renda nos países em desenvolvimento, que não podem arcar com apólices tradicionais, mas ganham demais para se enquadrar nos sistemas de assistência social.
Continuar lendo O CEO da AXA fala sobre o seguro como uma ferramenta para gerar impacto positivo
Três maneiras de liderar a aprendizagem corporativa
Qual é o melhor método para sua organização?
Atualmente, o desenvolvimento de novas habilidades, conhecimentos e mentalidades é fundamental para os principais esforços estratégicos da maioria das empresas. Isso deu origem a um novo tipo de líder sênior – os líderes de aprendizagem – que defendem e organizam iniciativas de aprendizado para as empresas e seus funcionários. No entanto, as evidências sobre a eficácia real desses programas são variadas, e tanto executivos quanto funcionários permanecem céticos em relação a eles. Para entender o motivo, um professor da INSEAD e seu colega entrevistaram líderes de aprendizagem em 69 empresas multinacionais. O problema identificado foi que as empresas frequentemente assumem que existe apenas uma maneira de liderar a aprendizagem. Na realidade, existem três: Custodiantes acreditam que a aprendizagem deve atender, acima de tudo, às necessidades da organização e são adequados para empresas que buscam alinhamento. Desafiadores acreditam que os indivíduos têm o direito intrínseco de crescer e que a aprendizagem deve apoiar o desenvolvimento pessoal. Eles são mais eficazes em empresas que precisam de inovação. Conectores integram ambas as abordagens e enfatizam a importância de unir as pessoas para aprenderem umas com as outras. Eles são mais eficazes em organizações fragmentadas que precisam de mais colaboração. Compreender as diferenças entre essas abordagens e o contexto certo para cada uma é essencial.
Continuar lendo Três maneiras de liderar a aprendizagem corporativa
Os líderes não devem tentar fazer de tudo
Muitas tarefas importantes podem ser realizadas por outras pessoas. O líder mais eficiente sabe focar naquilo que ele pode fazer muito melhor do que qualquer outra pessoa.
Os autores desse artigo que foi publicado no periódico Harvard Business Review são o ex-CEO da Procter & Gamble e o ex-reitor da Rotman School os Management. Eles frequentemente se encontram diante de líderes sobrecarregados. Esses executivos estão tentando melhorar ou reverter a situação de uma organização ou da parte dela que lideram. Todos enfrentam uma longa (e geralmente crescente) lista de tarefas importantes. Todos entendem que o trabalho de um líder envolve esforço intenso, mas para muitos, a situação atual parece ser excessiva — e está piorando.
O problema é que, enquanto uma empresa pode sempre expandir sua capacidade para atender a uma demanda crescente, as horas de um líder são naturalmente limitadas: como diz o ditado, há apenas um certo número de horas no dia. Muitos líderes acreditam que podem fazer mais se simplesmente trabalharem mais arduamente e por mais tempo. Mas, com o tempo, eles se cansam, sua produtividade geral cai e correm o risco de se esgotar e desistir. Neste artigo, os autores, baseando-se em sua própria experiência e na de CEOs que aconselharam, explicam como escapar dessa armadilha.
O CEO da e.l.f. Beauty escreve sobre Manter uma cultura de Startup enquanto expande sua empresa
Resumo:
Mesmo tendo se tornado um grande nome na indústria da beleza, a e.l.f. continua operando como uma startup, guiada por sua visão, missão e valores, agindo como uma equipe única, não hierárquica, apaixonada e de alto desempenho, além de buscar constantemente maneiras de avançar mais rápido que a concorrência. Continuar lendo O CEO da e.l.f. Beauty escreve sobre Manter uma cultura de Startup enquanto expande sua empresa
Liderança e Inteligência Artificial
CONDUZINDO O IMPACTO DA IA DA SALA DE AULA À SALA DE REUNIÕES
A implementação e facilitação da IA devem ser deixadas apenas para especialistas em tecnologia? Como a liderança afeta a IA? Aqui estão insights do congresso Beyond Boundaries, organizado pela D’Amore-McKim School of Business, sobre como a liderança empresarial molda a adoção e o sucesso da IA.
A Inteligência Artificial está trazendo mudanças significativas para a sociedade, os negócios e o meio acadêmico. Para as escolas de negócios, é fundamental entender como organizações, líderes e educadores podem lidar com esse ambiente em rápida transformação. Na D’Amore-McKim School of Business (DMSB; Northeastern University), levamos essa questão a sério e a tornamos um ponto central na missão da nossa escola: educar líderes empresariais socialmente responsáveis, capazes de trabalhar, navegar e criar em um ambiente habilitado por IA. Para enfatizar a importância dessa missão em nossas atividades de pesquisa, ensino e interação com empresas, a DMSB lançou uma série de congressos chamada Beyond Boundaries. No primeiro congresso dessa série, exploramos a relação entre liderança empresarial e IA. O evento reuniu educadores, estudantes e especialistas em IA, incluindo o mestre de xadrez Garry Kasparov, para discussões aprofundadas e para identificar coletivamente como navegar neste novo cenário.
A seguir nesse artigo, discutimos os principais insights que surgiram desse congresso: Continuar lendo Liderança e Inteligência Artificial
O momento decisivo da Tesla em 2024
Elon Musk precisa convencer os investidores de que a Tesla ainda é mais do que uma montadora de carros. O valor de suas ações depende disso. Confira esse artigo publicado na revista Barron’s em outubro de 2024. Continuar lendo O momento decisivo da Tesla em 2024
Management e Liderança no Império Romano
Os imperadores romanos não eram conhecidos por escrever diretamente sobre administração de empresas ou negócios no sentido moderno, já que essas disciplinas não existiam como as conhecemos hoje. Contudo, alguns imperadores se destacaram por suas reflexões filosóficas e por sua abordagem à administração do Império Romano, que podem ser interpretadas como influências indiretas na gestão (management) e liderança. Aqui estão cinco deles:
- Marco Aurélio
- Augusto
- Adriano
- Trajano
- Constantino, o Grande
O sucesso dos CEOs indianos em empresas dos EUA
A ascensão de executivos nascidos na Índia ao comando de grandes empresas nos Estados Unidos reflete uma combinação de fatores culturais, educacionais e econômicos que criaram líderes altamente capacitados e adaptáveis. Aqui estão as razões principais:
-
-
- Educação de alta qualidade na Índia
- Competição intensa desde cedo
- Proximidade com a língua inglesa
- Mentalidade de imigração e adaptação
- Valorização do esforço coletivo e da liderança inclusiva
- Oportunidades nos EUA
-
Continuar lendo O sucesso dos CEOs indianos em empresas dos EUA