Visa

A Visa International Service Association ou também chamada de Visa é uma joint venture de 21.000 instituições financeiras que fornecem serviços de cartão de crédito e débito sob esta marca. Está estabelecida em São Francisco, na Califórnia, Estados Unidos.

A Visa conecta consumidores, empresas, instituições financeiras e governos em mais de 200 países e territórios, o que lhes permite usar a moeda digital, em vez de dinheiro e cheques.

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A empresa facilita o processamento de transações em nome de instituições financeiras e comerciantes através da VisaNet, uma das redes mundiais de tratamento mais avançados capazes de lidar com mais de 10.000 transações por segundo. Em 2009, em uma Rede global da Visa foram processadas 62 bilhões de operações com volume total de $ 4,4 trilhão de dólares.

A Visa não emite cartões, não concede crédito ou taxas fixadas e taxas para os consumidores, mas a Visa oferece soluções e serviços às instituições financeiras, como produtos de pagamento via cartões de crédito, débito, pré-pago e acesso a dinheiro para seus clientes.

Em 2008, segundo o The Nilson Report, a Visa realizou uma quota de 38,3% no Mercado do Cartão de Crédito e de Mercado de 60,7% do Cartão de Débito nos Estados Unidos. A Visa tem operações na região da Ásia, América do Norte, Central e América do Sul, Caribe, Europa Central e Oriental, África e Oriente Médio. No Brasil está presente desde 1971 operando inicialmente com o Bradesco. Em 1986 passou a operar juntamente com a Credicard e finalmente em 1986 passou a operar por conta própria.

Em qualquer cidade, em qualquer país, com ele possível comprar de um pãozinho a um avião, pagar taxas públicas, contas, mensalidades, consultas e até recarregar um celular pré-pago. É possível ainda realizar compras no varejo, no atacado, por catálogo, pela Internet e até em feiras livres, comércio ambulante e venda porta a porta. O “dinheiro de plástico” da VISA mudou o hábito de consumo onde quer que o cliente esteja.

Os cartões de crédito e débito, não somente facilitam a vida dos consumidores, como se transformaram em um símbolo de consumo global e a marca VISA é uma das principais responsável por isso. Afinal, como diz o ditado popular, “tempo é dinheiro”.

A história

A história da VISA é inseparável de uma das mais significantes inovações na forma de pagamento do século 20: o cartão de pagamento ou crédito. Com o desenvolvimento desta ferramenta flexível e a popularização de sua utilização, a marca VISA não somente facilitou a vida das pessoas, como está presente em qualquer lugar do planeta. Tudo começou em setembro de 1958, quando o Bank of America lançou o cartão de crédito BankAmericard, nas cores azul, branco e dourada, que seria mais tarde adotadas pela VISA, para os consumidores da cidade de Fresno, estado da Califórnia. A grande inovação do novo produto era: o portador do cartão, nesta época feito de papel e com limite de US$ 300, tinha a opção de pagar sua dívida a prazo. O êxito foi imediato e o cartão tornou-se o mais conhecido dos Estados Unidos.

A partir de 1966, por meio de acordos com bancos que operavam fora do estado da Califórnia, possibilitou a afiliação de estabelecimentos e a emissão de mais cartões. Nesta época o BankAmericard iniciou um rápido crescimento, atingindo quase dois milhões de usuários. Com o crescimento dos cartões de crédito, a maioria dos bancos regionais desistiu de seus programas independentes e somou-se a um dos dois sistemas. Até que, em 9 de julho de 1970, os bancos emissores do BankAmericard começaram uma operação conjunta sob o nome National BankAmericard Incorporated (NBI), uma empresa independente, precursora da VISA atual. Em 1973, a NBI criou o primeiro sistema de autorização eletrônico, conhecido como BASE I, e um novo centro de processamento de informações foi inaugurado para dar mais agilidade ao processo. Finalmente, comerciantes e usuários conseguiam autorizações rápidas e eficazes em qualquer parte dos Estados Unidos, a qualquer hora do dia. O sistema de autorização eletrônico possibilitou uma expansão fantástica.

Um ano depois, o Bank of America já emitia cartões em 15 países. Ainda em 1974, foi criado o Ibanco, uma empresa multinacional, que englobava os membros do BankAmericard, destinada a administrar o programa de cartões internacionalmente. Entretanto, fora dos Estados Unidos, os bancos de alguns países se recusavam a emitir cartões associados ao Bank of America. Para superar esse obstáculo, foi necessário buscar uma marca universal, livre de associações com entidades bancárias competidoras. Em 1976, em uma convenção bancária realizada na cidade de Orlando, na Flórida, o presidente da NBI-Ibanco, Dee Ward Hock, anunciou oficialmente a mudança do nome da empresa. O cartão BankAmericard adotou uma nova imagem com a marca VISA, mantendo suas cores tradicionais – azul, branca e dourada. O nome foi escolhido por ser de fácil pronúncia em qualquer idioma e por não ter nenhuma relação com banco ou entidades do sistema financeiro. O NBI transformou-se em VISA USA e o Ibanco mudou para VISA INTERNATIONAL SERVICE ASSOCIATION. Sob a liderança de Dee Hock e com a atenção voltada para seus bancos e instituições financeiras associadas, a marca VISA obteve rápida expansão. Com o crescimento do número de transações, um novo sistema tornou-se necessário. Surgiu assim, em 1977, o BASE II, um sistema de intercâmbio que permitiu aos bancos efetuar transações eletronicamente. Um ano depois, o cartão VISA já era o número 1 nos Estados Unidos.

Em 1979 a VISA iniciou uma forte campanha junto aos estabelecimentos comerciais com o objetivo de incentivar o cartão de crédito como meio de pagamento. Investimentos em marketing, em novas tecnologias e em patrocínios esportivos e culturais ajudaram a tornar a marca conhecida e a fixá-la como a preferida dos consumidores e lojistas. Hock foi o responsável pelo lançamento do primeiro sistema eletrônico na transação com cartão de crédito e criou a primeira rede global de ATM (sigla em inglês para designar caixas automáticos). Nas décadas de 80 e 90, a VISA continuou inovando, sendo responsável pelo lançamento dos primeiros cartões de crédito Premium, Smart (cartões inteligentes – com chip), pré-pagos e conquistando participação de mercado em todo o mundo, se tornando o maior cartão com circulação mundial, sendo aceito em 12 milhões de estabelecimentos. Desde então, mantém-se na liderança entre os meios de pagamento eletrônicos. No mês de março de 2008 a VISA abriu seu capital na Bolsa de Valores de Nova York, arrecadando quase US$ 18 bilhões, o melhor resultado de uma empresa ao fazer oferta inicial de ações (em inglês IPO) na história dos Estados Unidos.

O produto mais exclusivo e sofisticado da linha de cartões de crédito da marca para pessoas físicas é o VISA INFINITE. O cartão é destinado a pessoas de altíssimo poder aquisitivo, que viajam ao exterior com freqüência e necessitam disponibilidade total de serviços, seguros médico e de automóveis. Assim como os demais cartões de crédito da marca, o este exclusivo cartão é aceito em mais de 30 milhões de estabelecimentos comerciais em 200 países e territórios e pode ser utilizado para sacar em moeda local em mais de 1.8 milhões de caixas automáticos.

Por mais de 35 anos, a VISA construiu um cenário global de pagamentos, dedicado a servir consumidores; estabelecimentos comerciais; instituições financeiras e economias em todo o mundo. Hoje em dia, a empresa oferece soluções em uma época na qual a indústria global de pagamentos reconhece o potencial das novas tecnologias, opera em um mundo cada vez mais conectado e desenvolve um papel-chave na infra-estrutura de mercados emergentes. O portador de um cartão VISA tem a possibilidade de escolher de que forma quer pagar – usando crédito (“pague depois”), débito (“pague agora”) ou pré-pago (“pague antes”). Além disso, a empresa possui plataformas de produtos que atendem segmentos específicos de clientes e situações específicas de determinadas regiões.

A relação com os esportes

Além das tradicionais campanhas publicitárias a VISA mantém uma forte relação com os esportes através de patrocínios de grandes eventos ou competições, gerando uma enorme exposição de sua marca. Essa relação começou em 1988 quando a VISA se tornou patrocinadora oficial dos Jogos Olímpicos de Seul na Coréia do Sul. Desde então, a marca está presente tantos nos Jogos Olímpicos de Verão quanto nos de Inverno, com contrato até as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016. Outro evento esportivo patrocinado pela marca é a Copa do Mundo de Rúgbi (Rugby World Cup), que desde 1995 mantém parceria com a empresa. È também patrocinadora oficial da liga profissional de futebol americana, conhecida como NFL. A partir de 2010 a VISA passou a ser patrocinadora oficial da Copa do Mundo de futebol, desbancando a Mastercard, antiga parceira da FIFA nessas competições. Com isso a VISA se tornou um dos seis parceiros globais da FIFA com direito mundial exclusivo de categoria até 2014. Isto significa que os cartões de crédito, débito e pré-pagos da VISA são os únicos meios de pagamento, além do dinheiro, aceitos nos estádios da FIFA e nos quiosques de brindes dos estádios. Também é patrocinadora oficial da Copa Libertadores da América e Copa Sulamericana.

A campanha global

No início de 2009 a VISA apresentou sua primeira campanha publicitária global, intitulada “Mais pessoas Vão com Visa” (“More people GO with Visa”), refletindo sua evolução para uma comunicação unificada em todos os mercados onde atua. A nova campanha permitiu que a marca alinhasse seu marketing mundial em torno de um só tema, que destaca a superioridade do valor oferecido pelos produtos da VISA em comparação ao cheque e ao dinheiro — incluindo mais segurança, mais controle e mais conveniência. A campanha está centrada na principal estratégia de crescimento da VISA — migrar os pagamentos realizados por consumidores e empresas em dinheiro e cheque para um método de pagamento eletrônico melhor, ou seja, com cartões VISA.

Ao focar no estímulo ao uso dos produtos da VISA ao invés de dinheiro ou cheque, a campanha ajuda a promover o crescimento dos negócios de pagamentos das instituições financeiras clientes da marca. Ao mesmo tempo, oferece a eles a oportunidade de concentrar seus esforços de marketing na diferenciação de seus produtos VISA aos da concorrência e no fortalecimento de seus relacionamentos com os clientes finais. A campanha também apóia estabelecimentos comerciais parceiros da VISA ao promover a conveniência de usar pagamentos eletrônicos em categorias de comércios-chave.

A campanha é ao mesmo tempo otimista e calcada na realidade de que as pessoas querem viver o momento, mas dentro de suas possibilidades. Reconhece que, mesmo em tempos de incerteza, as pessoas querem seguir adiante, e destaca que a VISA oferece inúmeros produtos de pagamento e ferramentas de educação e gestão financeira esclarecedoras para ajudá-las nesse sentido.

A marca no Brasil

No Brasil a marca está presente desde 1971 operando inicialmente com o banco Bradesco. Em 1986 passou a operar juntamente com a Credicard e finalmente poucos anos depois passou a operar por conta própria. A empresa oferece um completo portfólio de produtos, tanto para pessoas físicas como para empresas, e sempre se destacou pelo seu pioneirismo no segmento. Um exemplo disso é o VISA MINI, um produto inovador, lançado com exclusividade e de forma pioneira no Brasil, pois se trata de um cartão VISA que mede apenas 43% do tamanho de um cartão padrão. Garante ainda mais praticidade às compras do dia-a-dia: por ser menor que o cartão VISA convencional é possível usá-lo, por exemplo, preso ao chaveiro ou a uma pulseira. Um dos produtos mais importantes da empresa no Brasil é o pré-pago VISA VALE (lançado em 2003), principalmente nas versões Refeição, Alimentação, Combustível, Pedágio e Cultura, que possui mais de três milhões de cartões em circulação no país.

Abaixo o comercial do Visa Go no Brasil

Localização de seu celular será arma contra fraudes

Bancos e redes de cartões como a Visa e a MasterCard estão trabalhando com operadoras de telefonia celular para reduzirem as transações fraudulentas ligando as compras à localização do smartphone de um comprador.

Nos próximos meses, a AT&T testará um serviço que verifica as transações usando o paradeiro de um telefone – desde que tenha permissão dos clientes.

A fornecedora de telecomunicações é uma de várias empresas, incluindo companhias menores como a Syniverse Technologies e a Ondot Systems, que estão desenvolvendo serviços de detecção de fraudes com base em uma premissa simples: as pessoas que saem de compras normalmente levam seus telefones com elas.

“O mercado é enorme”, disse Laura Merling, vice-presidente da AT&T. “Estamos usando dados e informações da rede para criar valor”.

A fraude global com cartões custou US$ 12,4 bilhões no ano passado, segundo David Robertson, editor do Nilson Report, um informativo sobre a indústria de pagamentos.

Um terço das ligações recebidas pelos bancos vem de clientes a quem uma transação foi recusada – com frequência desnecessariamente – e atender cada chamada custa entre US$ 5 e US$ 10, disse Richard Crone, CEO da Crone Consulting, que aconselha companhias sobre tecnologia de pagamentos.

No serviço em que Merling está trabalhando, a AT&T usaria sua rede de dados para achar o telefone de um cliente participante, detectando uma mudança na localização.

Por exemplo, a empresa poderia confirmar se uma cliente voou de Nova York a Paris logo que ela ligar seu telefone após aterrissar.

A AT&T transmitiria essa informação para o credor do seu cartão de crédito, a fim de que se uma transação for tentada em uma loja em Nova York, esta seja recusada.

Os serviços com base em localizações poderiam criar uma grande oportunidade para obter receita para as operadoras de telefonia celular, que poderiam cobrar uma média de US$ 0,10 por cada transação com cartões, disse Avivah Litan, analista da Gartner.

A aposta é que os bancos pagariam com prazer a taxa extra para reduzirem a fraude porque eles poderiam cortar gastos diminuindo o número de ligações para o atendimento ao cliente.

Como toda despesa, os custos pela fraude acabam sendo passados pelos bancos aos consumidores de alguma forma, como taxas.

Os novos serviços podem ligar cartões de crédito ou débito à localização de um dispositivo móvel em uma dentre várias formas. Uma consumidora pode autorizar as empresas a rastrearem a localização do seu telefone.

Uma rede bancária ou de cartões pode se aliar à AT&T, com sede em Dallas, ou a intermediárias como a Syniverse, com sede em Tampa, Flórida.

Outras companhias, como a Ondot e a Malauzai Software Inc., permitem aos bancos oferecer vários controles dos cartões aos usuários mediante aplicações de banca móvel.

Com a Ondot, os consumidores podem usar um aplicativo para smartphones para ligar e desligar seus cartões, e especificar que estes parem de funcionar se forem levados para fora de uma área específica.

Em fevereiro, a Syniverse e a MasterCard, com sede em Purchase, Nova York, disseram que também estão testando um serviço para viajantes internacionais, que teriam que confirmar sua disposição a serem rastreados optando por adotarem o serviço.

A MasterCard atuará como intermediária entre as operadoras de telefonia celular e os bancos, ligando o cartão e a informação sobre o telefone do consumidor a uma identidade digital.

A empresa autorizaria uma transação quando a operadora de telefonia celular identificar que o telefone está no mesmo lugar.

A Visa, operadora da maior rede de cartões bancários do mudo, também está planejando usar as localizações dos telefones para impedir fraudes, disse em entrevista por telefone Sam Shrauger, diretor global de soluções digitais para a empresa com sede em Foster City, Califórnia.

“Como muitas coisas, será algo que se incorporará a muitas das coisas que fazemos”, disse Shrauger.

“Como muitas dessas tecnologias, as pessoas não falarão tanto assim sobre elas, mas as adotarão e lhes permitirão ser uma parte da experiência das suas vidas”.


Estrangeiros movimentam US$ 380 mi em cartões Visa na Copa 2014

Os turistas estrangeiros que vieram ao Brasil para acompanhar os jogos da Copa do Mundo desembolsaram US$ 380 milhões para o pagamento de compras com cartões de crédito, débito e pré-pago, de 12 de junho a 13 de julho, cifra 143% superior à registrada em igual intervalo de 2013, segundo relatório da bandeira internacional Visa.

O valor, que considera somente os plásticos da marca, também é 47,3% superior ao movimentado durante a realização do mundial na África do Sul, em 2010. Na ocasião, os turistas gastaram US$ 258 milhões.

Relatório da Visa mostra que os principais segmentos nos quais os visitantes estrangeiros utilizaram seus cartões foram hospedagem, US$ 55 milhões (crescimento de 114% ante igual período do ano passado), varejo US$ 48 milhões (141%) e restaurantes US$ 40 milhões (481%).

Entre as cidades-sede da Copa, a que mais concentrou os gastos com plásticos da bandeira foi São Paulo (US$ 59 milhões), seguido por Rio de Janeiro (US$ 28 milhões).

Brasília, em terceiro lugar com US$ 27,6 milhões, foi a que apresentou o maior crescimento dentre as 12 cidades-sedes ante igual período do ano anterior, de 642%.

No ranking de nacionalidade, os turistas que desembolsaram os maiores montantes com cartões foram os americanos, que gastaram US$ 94 milhões, expansão de 135%. Nos outros dois levantamentos que a Visa fez durante o mundial, eles também ficaram em primeiro lugar.

Na sequência, vieram os visitantes do Reino Unido, US$ 32 milhões, alta de 200%, e da França, com US$ 25 milhões, incremento de 111%.

Uma das patrocinadoras da Fifa e da Copa do Mundo no Brasil, a Visa firmou parcerias com clientes e comércios na estrutura de pagamento nos estádios das 12 cidades-sedes.

Foram disponibilizados 3 mil terminais de pagamentos “contactless”, nos quais o pagamento foi realizado apenas com a aproximação do cartão, e 75 caixas eletrônicos do Itaú Unibanco, além dos 1,4 milhão de terminais de pagamento “contactless” fornecidos pelas credenciadoras de lojistas no mercado brasileiro.


  • Fonte: Exame.com, Wikipedia e canais das empresas citados